quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Metal EXTREMO - Não para boiolinhas!

Atenção, emos, amantes do indie e do soft. Nem sequer olhem este post. Aqui, está uma postagem voltada apenas para os anseios extremos dos headbangers. Como aqui é um blog estritamente avant-garde, logo, colocando todos os estilos em foco, vou fazer este post com bandas de Technical Death Metal (Um tipo de Death Metal progressivo, com fusões de Jazz, tempos e instrumentais mais complexos, mas com umas quilometragens menores - músicas entre 4 e 5 minutos). Por motivos de banda média (já que nem todo mundo tem internet de 1MB), vou colocar discos de 192kbps. Preparem-se para sangrar os ouvidos.





The Key - Nocturnus





Bizarro. Conta a história de um ciborgue que volta ao passado, no ano 1 da era cristã, para acabar com o cristianismo, cortando o mal pela raíz - Matando Jesus Cristo, literalmente. A história pode assustar ao cristãos, mas deve-se levar em conta que o Death Metal serve pra isso, mesmo, só pra agredir, as visões de religião destas bandas não se deve levar a sério. ótimo.





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75MB



Piece of Time - Atheist



Atheist é simplesmente a mais tradicional dentre as bandas de Technical Death Metal. Guturais rasgados (dá até pra compreender o inglês que eles cantam) e linhas de baixo voltados inteiramente ao Jazz, sem falar nos tempos inusitados. Este é o primeiro disco. Ainda pode se notar resquícios do Thrash Metal, já que os guturais não são lá aquele Monster Cookie de voz, mas são guturais. Dêem valor, foi muito difícil de achar esta pérola.

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http://rapidshare.com/files/85654981/1990_-_Piece_Of_Time.rar
75MB

Human - Death

O disco clássico do Death. Este disco tem "Lack of Comprehension", uma das primeiras que ouvi do Death. Death é a primeira banda de Death Metal, e de cara já era Death Metal Técnico. É uma das bandas mais notórias do Death Metal, fazendo incursões no Jazz e no Progressivo. Excelente.

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48MB

Considered Dead - Gorguts

Avant-Garde. Prog. Death Metal, por pressuposto. Gorguts é uma das mais criativas bandas de Death Metal da cena Tech. Fazendo um som de Death Metal tradicional (Daquele bem Old-School), rápido, agressivo, brutal, técnico (duh!), mas sobretudo, fazendo pequenas pausas com guitarras melódicas e partes que remetem ao Doom Metal. Clássico absoluto.

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65MB

Focus - Cynic

Gente, este não deu pra pegar em 192Kbps. Esse tá em 320Kpbs. Mas, vejam pelo lado bom. Cynic é uma das minhas favoritas, pois é muito fiel ao Technical Death Metal. Tem várias incursões no Jazz e no Progressivo, e vale a pena ser ouvido na melhor qualidade e no último volume. Pena a banda só ter lançado dois disco em toda sua carreira (este, de 1993, e outro, 15 anos depois, em 2008, na reforma da banda). Maravilhoso.

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168MB

Para mais Death Metal de sangrar os ouvidos, ouvir Arsis, Beneath the Massacre, Cryptopsis, Decapitated, Meshuggah (esse é bem avant-garde), Monstruosity, Dark Tranquility, Cannibal Corpse, e, a minha favorita, Opeth. Embora seja chamado Prog Death Metal, Opeth pode ser considerado Tech, pelo fato de fazer incursões em outros estilos, principalmente o Rock Progressivo, o Gótico (Podem me crucificar, mas é minha opinião, apenas na mistura de Death Metal com o Gótico se vê letras tão profundas, sentimentais e vocais limpos melódicos em meio a guturais e guitarras distorcidas). No mais, pode-se escutar ainda, Pestilence, Origin, Nile (tem até um toque egípcio, muito louco) e Necrophagist. Passar bem.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Soft Machine - Os anos de Robert Wyatt nos vocais (Os melhores)

RAqui, em apenas dois links, todos os anos que Robert Wyatt passou no Soft Machine (desde 1967 até 1970). Por quê isso é importante? Pelo simples fato de Robert Wyatt ter sido (literalmente) a voz do Soft Machine. Antes de Robert sair, o Soft fazia um som que misturava o Jazz com o Rock e a Psicodelia Inglesa, fazendo uso do dadaísmo, um movimento de contra-cultura que, para parar a popularização destrutiva da arte (o chamado "tornar Pop"), resolveu lutar contra ela. É a arte contra a arte. Mais movimentos usam esta filosofia, como o RIO (Rock-In-Opposition), que é o rock contra o Rock (Ex:. Idiot Flesh). Depois de sair da banda, o Soft Machine tomou um rumo menos virado ao Rock, usando apenas do instrumental, fazendo um Jazz básico, com sopro, metais, teclados, baixo e bateria (usando ocasionalmente, outros músicos), o que não é totalmente ruim, mas mudou o estilo da banda. Aqui, o primeiro disco (Volume One) e o segundo (Volume Two) em um link, e o terceiro disco (Third, que já denotava a mudança de estilo do grupo, já que apenas uma canção - Moon in June - tinha vocais. Em compensação, é o melhor disco do grupo, na minha opinião). Os dois primeiros tinha uma sonoridade mais psicodélica, enquanto que o terceiro tem um som mais experimental e está recheado de participações especiais, que o tornam épico. Quatro faixas de vinte minutos cada, apenas uma com vocais. Uma loucura, mas ótima.



Volumes One & Two - Soft Machine (1968/1969)
Third - Soft Machine (1970)


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terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Imprensa marrom da Música

Fala a verdade... Você também que, como eu, detesta imprensa marrom, também não odeia aqueles artigos de música, falando mil babaquices sobre música, com a soberba de um crítico musical de vergonha, mas não tendo um mínimo de senso do que seja música?
Coisas como classificar qualquer coisa que tenha bateria, guitarra e baixo como Rock (Desde quando Jonas Brothers é Rock?), ou até dizer que McFly é uma banda rebelde (Ui! "Too Close to Comfort"... Como eles são rebeldes...). E todos sabem muito bem de que eu estou falando. Sim, a Veja. Odeio quando vejo eles falando coisas desse tipo, sempre dançando conforme a música, e seguindo as modinhas da música. Realmente, o Brasil precisa de um movimento de contracultura...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Can - Melhores Discos

Aqui é para os fãs de Krautrock (O Rock Experimental Alemão), ou qualquer um que goste ou de Rock, Ambient, Eletrônica, Psicodelia ou Prog. Esta banda mistura tudo isso. E funciona. Can é sombrio. Divertido. Psicodélico. Experimental. Aqui estão os melhores discos (segundo quem entende de música experimental).

Monster Movie (1969)

Clássico de 1969 (que pra mim foi O ANO), conta com faixas muito loucas, com uma batida acústica e uma faixa mais longa fechando um disco épico, de uma banda épica. Maluquice pura.

Download:
http://rapidshare.com/files/201757447/1969_-_Monster_Movie.rar

Tago Mago (1971)

O melhor, na minha opinião. Tem as ótimas "Halleluwha", "Mushroom", "Aumgn", "Paperhouse", "Peek O", "Oh Yeah", "Bring me Coffee or Tea", o que dão uma hora e 20 minutos de pura psicodelia, música ambiente, experimental e progressiva. Um ícone absoluto do Krautrock.

Download:
http://rapidshare.com/files/201785847/1971_-_Tago_Mago.part1.rar
http://rapidshare.com/files/201787720/1971_-_Tago_Mago.part2.rar

Ege Bamyasi (1972)

Afundando ainda mais na música ambient, Ege Bamyasi acabou influenciando muitos artistas da música experimental. E não é por menos. Vale todo o download, ainda por cima pela psicodélica "I'm So Green", e as hilárias "Soup" e "Vitamin C".

Download:
http://rapidshare.com/files/201796955/1972_-_Ege_Bamyasi.rar

Future Days (1973)

Só pela suíte "Bel Air", já vale o download. Afundando na música ambiente e na psicodelia, Future Days é um clássico absoluto com todos os discos do Can, antes do Landed.

Download:
http://rapidshare.com/files/201805048/1973_-_Future_Days.rar

Soon Over Babaluma (1974)

O último e fatídico dia de glória do Can. Depois disso, o Can virou uma banda de Glam Rock (praticamente), incultindo em si mesmos o Reggae, que não combina muito com o estilo da banda, mas se quiserem escutar, podem baixar os discos Landed, Saw Delight, enfim...

Download:
http://rapidshare.com/files/201812425/1974_-_Soon_Over_Babaluma.rar

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Iniciando o novo mundo da ecleticidade...

Ok, você deve tá pensando: "Putz, mais um daqueles chatos que entopem o blogger de postagens sobre música que ninguém nunca ouviu falar". Engana-se, amigo. Aqui, você não verá a diarréia mental de fãs xiitas de bandas como Dream Theater, que obscurecem o brilho de bandas realmente criativas, como Porcupine Tree, por exemplo. Para começar bem, gostaria de dizer que estou me sentindo Deus ao criar o Jardim do Éden. A diferença é que ninguém vai levar um pé-na-bunda se não levar em conta uma dica minha, e baixar um disco que eu considere ruim. Gosto não se discute, é que nem cotovelo. Cada um tem o seu. Uns nascem sem. Esses são os pagodeiros, funkeiros, rappers de quinta (que acham que 50 Cent e Black Eyed Peas são rap), patricinhas que dançam o créu e a dança do jumento e idolatram bandas de gayzinhos idiotas, sustentados pela MTV, como NX0, Strike ou Jonas Brothers. Logo vou abrir a minha rádio online, para passar pelo Stream, música de qualidade para os sedentos por som. Aumente o som, e a sua banda larga, e comece logo baixando um disco logo na primeira postagem.

Pra quem curte Folk (Música acústica, ou de raiz, de algum país), ou pra quem não faz a menor idéia do que seja, mas quer conhecer, aqui está:

In the Aeroplane Over the Sea (1998), do Neutral Milk Hotel.

Download:
http://www.megaupload.com/?d=indd1ukz

O que mais admiro nesta banda é o fato de eles não terem vergonha de fazerem o que gostam, do jeito que sabem. Jeff Mangun, o vocalista, não tem vergonha de soltar a sua voz, rouca, um tanto grossa, as vezes alcançando umas notas incríveis, que lembrar vocalistas como Captain Beefheart, que conhecia suas limitações, mas sabia usá-las. Se gostar do estilo, escute mais bandas da gravadora Elephant 6 Collective. Ótimo pra que curte Folk e psicodelia.

Espero que gostem, logo estarei postando mais discos estranhos...